Desde 1988 (data do primeiro transplante com sangue do cordão umbilical) foram já realizados mais de 30 000 transplantes utilizando esta fonte de células estaminais. O sucesso destes transplantes está dependente do número de células estaminais que são transplantadas. Para permitir aumentar o número de células disponíveis para transplantar, e até, para poder usar apenas uma parte da amostra de células estaminais de sangue do cordão umbilical armazenada, vários grupos se têm dedicado ao desenvolvimento de técnicas que permitam expandir (aumentar) o número de células.
Neste contexto, foi recentemente publicado um artigo que descreve uma nova metedologia que permite a expansão das células estaminais do sangue do cordão umbilical. Este artigo descreve o trabalho desenvolvido por um grupo de investigadores canadianos, que estudou o potencial de vários compostos para promover a expansão das células estaminais de sangue do cordão. Ao fim de 5 anos de trabalho obtiveram uma molécula, designada UM171, com uma elevada capacidade para promover a expansão das células estaminais do sangue do cordão umbilical. Os autores demonstraram ainda que, quando transplantadas, as células expandidas utilizando UM171, foram capazes de reconstituir o sistema hematopoiético (sistema sanguineo) de ratinhos imunocomprometidos (com sistema imunitário disfuncional) durante pelo menos 6 meses.
Os autores concluem que a molécula UM171 poderá ser util na área da transplantação de células estaminais hematopiéticas, pois aumentará o número de amostras de SCU disponíveis, uma vez que aumenta a probabilidade de um doente poder ser transplantado com uma amostra com número de células adequado. Para além disso, amostras com maior número de células permitiriam menos complicações e mais rápida recuperação após o transplante.
Fonte: http://www.labcanada.com/news/new-compound-developed-for-cord-blood-expansion/1003267106/?&er=NA
Fonte: Sciencemag.org