A Doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativa com maior prevalência em todo o mundo. O sintoma mais conhecido desta doença é a perda de memória, mas esta doença também afecta o comportamento e as capacidades cognitivas e motoras.
Um grupo de investigadores da Universidade de Tel Aviv publicou recentemente um estudo, realizado em ratinhos, onde demonstram que ao estimular a regeneração de células neuronais (neurogénese), na região do cérebro que controla o comportamento, alguns sintomas da doença diminuem significativamente, ou são mesmo revertidos.
Estes investigadores acreditam que a neurogénese poderá ser um alvo terapêutico para aliviar os problemas de comportamento em doentes com Alzheimer.
Para testar essa hipótese, e utilizando ratinhos com sintomas semelhantes aos da Doença de Alzheimer, injectaram, na região do cérebro que controla o comportamento, um gene (o gene Wnt3a) responsável por regular a proliferação de células progenitoras neuronais e a sua diferenciação em neurónios. Verificaram que foram produzidos novos neurónios nessa região e que estes estavam envolvidos na diminuição dos problemas de comportamento desses ratinhos.
Os investigadores concluíram portanto que o aumento da produção de células estaminais no cérebro dos ratinhos teve um efeito positivo nos problemas de comportamento associados à doença de Alzheimer.
Estes resultados são promissores pois sugerem que o tratamento com células estaminais poderá desempenhar um papel importante para aliviar os sintomas associados à doença de Alzheimer.
Fonte: http://www.laboratoryequipment.com/news/2014/03/cell-regeneration-may-ease-alzheimers-symptoms