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Transplante autólogo de sangue do cordão umbilical no tratamento de anemia aplástica

24.02.2016

2 minutos de leitura

Foi recentemente realizado, no Irão, um transplante autólogo (dador e doente são a mesma pessoa) de células estaminais hematopoiéticas de sangue do cordão umbilical para tratar uma criança com anemia aplástica. Este foi o 12º transplante autólogo de sangue do cordão umbilical realizado em todo o mundo para tratar esta doença.

Aos 6 anos, o menino foi diagnosticado com anemia aplástica, uma situação clínica em que a medula óssea não produz quantidades adequadas de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), e que pode ser fatal devido à ocorrência de hemorragias e infeções. O tratamento desta doença passa normalmente pelo transplante hematopoiético alogénico (no qual os doentes recebem células estaminais hematopoiéticas de um dador).

No caso desta criança não foi encontrado um dador compatível para realizar um transplante hematopoiético alogénico. Os médicos optaram então por recorrer às células estaminais do sangue do cordão umbilical do próprio que tinham sido guardadas à nascença, num banco familiar.

Apesar do ceticismo de muitos médicos, o tratamento foi realizado com sucesso, tendo sido restabelecida a produção de células sanguíneas 3 semanas após o transplante, atingindo valores normais ao fim de 1 mês.

O sucesso de mais este caso sugere que a utilização autóloga de sangue do cordão umbilical poderá ser uma das estratégias a considerar no tratamento da anemia aplástica.

Fonte:

http://parentsguidecordblood.org/en/news/magnum-opus-royan-stem-cell-technology

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